Crise Europeia
O que aconteceu na Europa. O início, a crise européia era financeira e decorria do impacto da crise americana sobre os bancos europeus. Em seguida, tornou-se fiscal, pelos gastos excessivos feitos pelos governos para proteger o sistema financeiro, evitar a recessão e conter o desemprego. Hoje é, sobretudo, política. Na aparência, a crise da dívida soberana é apenas econômica e se caracterizam pela inadimplência do governo diante dos seus credores externos, públicos ou privados. Mas, no fundo, é também política, pois a inadimplência leva a uma queda de braço entre o governo e os credores, sobre a repartição dos custos do ajustamento. O credor reluta em aceitar como pagamento menos do que emprestou; o devedor, sob a pressão política causada pela recessão e pelo desemprego, luta para reduzir o débito ou estender o prazo de pagamento. Devido à falta de coordenação política da União Européia para resolver questões de endividamento público das nações do bloco. Suas conseqüências foram:
*Fuga de capitais de investidores
*Escassez de crédito;
*Aumento do desemprego;
*Descontentamento popular com medidas de redução de gastos adotadas pelos países como forma de conter a crise;
*Diminuição dos ratings (notas dadas por agências de risco) das nações e bancos dos países mais envolvidos na crise;
*Queda ou baixo crescimento do PIB dos países da União Européia em função do desaquecimento da econômica dos países do bloco.
*Contaminação da crise para países, fora do bloco, que mantém relações comerciais com a União Européia, inclusive o Brasil. O mundo está assistindo, em 2012, a uma das piores crises a atingir a Europa. O endividamento dos países europeus tem derrubado bolsas e governos, e afetado a economia do mundo inteiro.
Os países mais atingidos.
Os países que formam a chamada Zona do Euro são os mais atingidos por problemas financeiros
Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha.
Como a Europa