Crise euro
Crise na zona do euro
Graduação no curso de Gestão Financeira do Centro Universitário Senac..
São Paulo
2013
Introdução
Em 2010 a crise europeia, considerada a mais grave desde 1930, trouxe à tona a imagem do endividamento dos principais países membros da zona do euro: Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha,denominados posteriormente de forma depreciativa os PIIGS.
O FMI (Fundo Monetário Internacional) e a União Europeia aprovaram pacotes de empréstimos gradualmente, sendo impostos planos econômicos de extrema austeridade baseados em congelamento de benefícios sociais, corte de salários, aumento de impostos, penalizando as populações, causando graves protestos e enfrentamentos, além da forte crise de desemprego que atingem Espanha, Portugal, Grécia, o que prejudica o dinamismo de toda a economia global.
Por outro lado a Alemanha que detêm uma economia mais saudável tenta impor aos outros países uma reformulação orçamentaria rigorosa como condição de seu auxilio financeiro.
Brigas a parte, escândalos, renuncias, quedas de parlamentares, fazem com que a economia mundial tenha a sua frente um longo caminho a ser percorrido, em um clima nebuloso e com perspectivas de desdobramento nada otimista.
Em 2007 o setor imobiliário dos EUA, começava dar sinais de alerta, após ter sido identificada uma alta inadimplência para os empréstimos hipotecários concedidos através dosubprime, denominados como de segundalinha.
Ossubprimesforam contratos de financiamentos de residências, em que o imóvel financiado servia como garantia, sendo concedido às pessoas com históricos ruins de inadimplência, baixa renda, desempregadas, realizados através dos bancos e empresas especializadas no segmento, por meio de taxas de juros elevadas, em virtude do risco de crédito oferecido.
A inadimplência gerada provocou a falência do New Century FinancialCorporation, o BNP-Paribas, que mantinham