Crise dos anos 90 e Hiperinflacao no Brasil
1. As teorias existem para serem contrariadas pela pratica
Em meados dos anos 80 o mundo enfrentou uma crise econômica grave. A crise teve seu auge nos anos 1987, quando a queda em um único pregão foi comparável a ocorrida na quinta-feira negra de 1929, levando muitos a pensarem que os anos 90 seriam anos difíceis. Contudo, as duas maiores potencias da época se diferiram em como solucionar a crise. Enquanto o Japão sofria, e muito, com a crise, os EUA evoluíram suas politicas de intervenção do Estado na economia.
Ao contrario do que se imaginava, os EUA passou por um período de expansão do consumo, atraindo investimentos, aumentando a oferta de emprego e - com o fim da União Soviética – diminuição de gastos para desenvolver e manter o aparato militar. A bolsa de valores de Nova York se tornou sinônimo de otimismo. Nem mesmo o anuncio de elevação das taxas de juros foi suficiente para conter os investimentos e o crescimento acelerado dos EUA. Além de todos os fatores supracitados, temos de atribuir o aumento da confiança no mercado americano se deve ao balanço positivo das contas públicas devido ao aumento da receita e da diminuição dos gastos. Todo esse crescimento foi também atribuído ao aumento de produtividade que se espalhou por toda economia norte-americana durante os anos 90.
Durante a década de 90, houve a integração da China na economia mundial, que antes, fazia parte do bloco soviético.
A estabilidade econômica dos EUA, que despontam como líder econômico mundial absoluto nos anos 90, muito se atribui a zona de estabilidade criada pela União Europeia que culminou com a criação do Euro (1999). Apenas países de economias periféricas, como Brasil e Rússia, sofreram os efeitos da crise. Além disso, a forte demanda de importações dos Estados Unidos, contribuiu para a recuperação de diversos países da Ásia.
2. O Brasil
O Brasil sofre um período político conturbado durante o fim da década de 80 e o