dissertação
A aprendizagem consiste numa aquisição ou mudança relativamente estável e duradoura do comportamento e/ou do conhecimento, devido à experiência, ao treino, ou ao estudo, e com uma função adaptativa relativamente ao meio e às suas mudanças.
Partindo do conceito acima mencionado, a aprendizagem não é mais do que a incorporação de um novo comportamento no quotidiano do sujeito. Este possui uma capacidade, característica dos seres humanos, que facilita a aprendizagem denominada inteligência.
São muitos os psicólogos que acreditam que os principais fatores que determinam a inteligência de um indivíduo é o ambiente e a hereditariedade, mas o que interessa discutir e o que levanta mais discordância é o peso relativo de cada um dos fatores.
A questão é: “herdamos essencialmente dos nossos progenitores o nosso nível intelectual ou é este fundamentalmente determinado pelos fatores ambientais?”
Genética versus ambiente
Durante vários anos acreditou-se que a inteligência era algo que podia ser determinado através do teste de QI. Com o tempo este teste foi caindo em descrédito pois verificou-se que nem sempre as pessoas mais inteligentes e bem-sucedidas obtinham os melhores resultados.
Alguns psicólogos começaram a observar que havia casos de pessoas que obtinham resultados medíocres nos testes de QI, mas que eram pessoas determinadas, disciplinadas, persistentes e carismáticas. Mas como é que pessoas consideradas “burras” pelo teste de QI poderiam ter tanto sucesso?
Howard Gardner (psicólogo cognitivo da Universidade de Harvard) concluiu que existem sete tipos de inteligência e que todas as pessoas têm um pouco das sete inteligências dentro de si. A única diferença notória é que há pessoas que têm uma inteligência mais desenvolvida que outra e que esta inteligência se sobrepõe às outras.
Nota: A inteligência linguística e lógica são as que apresentam maior destaque no conjunto.
Um exemplo que Gardner utilizou para explicar o