Plano Real
O tema inflação voltaria a ser um entrave na economia brasileira nos anos do Governo Militar. Com isso os militares decidiram implantar o Plano de Ação Econômica do Governo (PAEG), que teve como meta reduzir a inflação de 91,8% ao ano, 1964, para 22% ao ano, em 1968. Esse plano falhou no propósito de alcançar metas de crescimento programadas.
A década de 1980 foi um dos períodos mais tenebrosos da economia brasileira, apenas 2% de crescimento médio. Isso fez com que este decênio fosse taxado de perdido, em vista do baixo crescimento do mercado. Para ter-se uma noção do quão baixo foi, na década de 1970 o PIB brasileiro cresceu, em média, 7%. Tal aberração, no âmbito da economia, deveu-se a um aumento do déficit público em virtude do crescimento da dívida externa, que por sua vez, dilatou-se por conta da elevação internacional dos juros. Todos os planos econômicos adotados na década de 80, com a finalidade de conter a inflação, surtiram efeito em um curto período, mas fracassaram em médio e longo prazo.
No inicio da década de 1990, o Brasil viveu pela primeira vez a hiperinflação. Este fato deveu-se a divida externa acumulada dos anos 70, a segunda crise do petróleo de 1979 e a suspensão de financiamentos externos desde 1982. Outro fator foi a crescente dívida pública externa, que ao final da década de 1980,