Crise de paradigmas
Crise de paradigmas
Conforme pensavam os gregos, os paradigmas podem ser definidos como modelos, exemplos abstratos que se materializam de modo imperfeito no mundo concreto. Podem também ser entendidos, segundo uma concepção moderna junto a regras, normas, crenças, valores, princípios que são partilhados por um grupo em um dado momento histórico e que norteiam nosso comportamento, até entrar em crise, porque não nos satisfazem mais, não dão mais conta dos problemas que temos de solucionar.
Uma crise paradigma é uma crise de concepção, de visão de mundo, e, quando as mudanças são mais radicais, acontecem as revoluções científicas.
Um novo paradigma está surgindo das interfaces e das conexões que se formam entre saberes outrora isolados e partidos e dos encontros da subjetividade humana como cotidiano, o social, o cultural, diante dessas novidades, a escola não pode continuar ignorando o que acontece ao seu redor, afinal de contas aprender implica ser capaz de expressar, dos mais variados modos, o que sabemos; implica representar o mundo a partir de nossas origens, de nossos valores e sentimentos.
Integração ou Inclusão?
Integração: refere-se mais especificamente à inserção de alunos com deficiência nas escolas comuns, mas seu emprego dá-se também para designar alunos agrupados em escolas especiais, grupos de lazer ou residências para deficientes.
Inclusão: a inclusão questiona não somente as politicas e a organização da educação especial e da regular, mas também o próprio conceito de integração. Ela é compatível com a integração, já que prevê a inserção escolar de forma radical, completa e sistemática. Todos os alunos, sem exceção, devem frequentar as salas de aula do ensino regular.
Os termos integração e inclusão, embora tenham significados semelhantes, são empregados para expressar situações de inserção