A Crise de Paradigmas e a Educação
Um dos grades problemas do início da modernidade é o de estabelecer os fundamentos desta nova ciência, de justificá-la como o verdadeiro modelo explicativo do real, em oposição ao anterior, descartado como falso e errôneo. Neste novo para surge o indivíduo em sua natureza sensível e racional como fundamentos para as novas teorias científicas. É com base na razão subjetiva que se construirá a nova concepção de conhecimento.
A modernidade se caracteriza por uma ruptura com a tradição que leva à busca, no sujeito pensante, de um novo ponto de partida alternativo para a construção e a justificação do conhecimento. Esse novo paradigma ficou conhecido como paradigma sibjetivista. O paradigma subjetivista começa a entrar em crise em grande parte devido a suas dificuldades internas. O grau de certeza derivado do sujeito pensante, no modelo cartesiano, não consegue ser mantido quando o pensamento se volta agora não mais sobre si mesmo, mas sobre o mundo natural, isto é, quando visa conhecer a realidade. A primeira tentativa de ruptura do predomínio deste paradigma, já no século XIX, encontra-se na reação romântica, principalmente contra a tradição racionalista. O romantismo busca valorizar o sentimento e a intuição e dá um importância fundamental à experiência individual. Apesar de ainda se manter dentro de um quadro de filosofia do sujeito, na medida em que não mais está centrada em uma preocupação epistemológica com a fundamentação da ciência, a visão romântica corresponde já ao abandono do conhecimento, sobretudo do conhecimento científico, como modelo de relação entre homem e real.
Várias críticas foram feitas ao paradigma subjetivista, por diverso pensadores como Hegel , Marx e outros. Porem hoje não se pode afirmar que temos um paradigma em ação. O que se tem na verdade, são correntes filosóficas que ainda defendem alguns paradigmas já abandonados. Na medida em que não mais podemos identificar um paradigma dominante em