paradigmas em crise
Rafael Marques França
Nesse estudo, procuramos refletir sobre o paradigma construído durante a Modernidade, no qual temos assentado histórica, cultural, social e teoricamente as nossas percepções e entendimentos sobre ciência/conhecimento, educação/currículo e educação física. Esta questão influencia toda a nossa maneira de ser e de estar no mundo, bem como o modo de nos relacionarmos com a natureza, a vida, os outros e o conhecimento. O paradigma moderno está em estado de profunda crise, bem como a sociedade de um modo geral, não sendo capaz de atender a demanda das “novas” questões que estão sendo postas pela ciência, pela educação, pela educação física, por esse novo tempo e/ou movimento denominado inicialmente como pós-moderno. Surgem, assim, crises ou períodos de estagnação que podem ser férteis para a construção de novos paradigmas, novos conceitos, e novas práticas pessoais e profissionais. Procuramos, portanto, estabelecer as relações e as diferenças entre os “velhos” e os “novos” paradigmas no campo da educação, do currículo e da educação física. Palavras-chave: Paradigma; Educação; Educação Física.
Linha de estudo: Fundamentos epistemológicos da formação inicial e contínua de professores de educação física na educação básica e nas modalidades de ensino
Projeto de pesquisa Complexidade e Educação
Universidade Estadual de Londrina/UEL
Endereço do autor: Rua Dr. Elias César, nº. 220, Jardim Petrópolis, Londrina/Pr
E-mail: wanderf@sercomtel.com.br
IA crise paradigmática
Parece, de fato, que o paradigma científico (moderno) está em crise. Agora, mais do que nunca! Aliás, já faz um bom tempo que ele se encontra em tal situação – desde as primeiras décadas do século XX, quando foram postos em xeque os principais princípios, estruturas, discursos, teorizações,