crise da religião e o aumento da religiosidade
No início do século XVI, as estruturas sociais se abalaram trazendo um questionamento da religiosidade. Representavam atraves da pintura, a morte, muitas vezes através da imagem de Jesus como sofredor e submisso a tormentos físicos e mentais e sua mãe Maria como sofredora e consoladora. As pessoas acreditavam que se não seguissem as regras da Igreja, sofreriam muito na próxima vida. Todos deveriam seguir princípios básicos da religião como ir á missa pelo menos uma vez por ano, se batizar e etc., mas o clero desenvolveu outras formas de devoção como adorações aos santos, relíquias, promessas, rituais etc. Como havia críticas a essas formas de devoção, Missionários surgiram para comunicar o evangelho, realizar convenções tendo como objetivo aprofundar as práticas cristãs. Surgiram então movimentos para renovar a religião dentro e fora da Igreja em diversas regiões da Europa. Na Florença ocorreu queima de livros, de obras de arte, de objetos de luxo e decoração, etc. Os humanistas como Erasmo de Roterdam defendiam uma religião simples, com poucos dogmas, mas resaltando os aspectos morais da religiosidade. Ele pesquisou versões antigas da Bíblia, traduziu alguns textos como o Novo Testamento, e defendeu a tradução da mesma para as línguas nacionais. Alguns pregadores do Cristianismo como Savonarola e Huss, não aceitavam algumas idéias dos renascentistas, rejeitavam os elementos não cristãos como a beleza física, a glorificação do homem etc. O clero na maioria das vezes era formado por nobres e sofreu acusações de abuso financeiro, despreso religioso e vida desregrada, poucos bispos visitavam as dioceses, no campo a maioria dos párocos eram analfabetos. Houve um declíneo nas rendas, fazendo com que a Igreja encontra-se outras formas de sustentar a sua estrutura, como o comércio de cargos religiosos, o comércio de indulgências e de relíquias sagradas. Quem conseguisse aproximar-se de uma relíquia (obrjeto