Crise da modernidade konder
- Leandro Konder (1997), no texto “O Trabalho e a Crise da Modernidade”, identifica três categorias do pensamento moderno, que são enfraquecidas no pensamento pós-moderno – sujeito, história, totalidade. A partir do texto e das discussões em sala de aula, descreva essas categorias, fazendo uma comparação das mesmas no pensamento moderno e no pós-moderno.
O sistema capitalista apresenta uma sociabilidade fundada sobre duas classes distintas, de um lado a burguesia e de outro a classe trabalhadora. O diferencial dessa sociabilidade é que diferente das outras, nesta cada uma das classes apresenta uma “perspectiva de humanidade”, o que faz com que se estabeleça uma relação de conflito entre capital e trabalho. Leandro Konder (1997) introduz uma abordagem filosófica como intervenção sobre “O Trabalho e a Crise da Modernidade”, estabelecendo três termos expositivos para exposição principal de seu trabalho, são eles: trabalho, crise e modernidade. Realizando uma abordagem histórica sobre a debilitação das categorias sujeito, história e totalidade no pensamento pós-moderno que anteriormente, eram de qualidade considerável no pensamento moderno.
Segundo o autor, “o trabalho é o caroço da práxis”. Entende-se por práxis o movimento de ação contínua histórica dos homens frente à união da teoria com a prática, onde o indivíduo possui engajamento direto com a luta de classes (burguesia x proletariado). No trabalho existem basicamente a realidade, a diversidade e as representações (seja em essência ou não). E nós somos sujeitos da práxis, visto que temos autonomia por sermos ser social para mudar a realidade.
O autor estabelece um ciclo básico para entendimento do trabalho e da produção inerente a vida humana no modo capitalista: Em primeiro lugar, as sociedades só produzem porque possuem aqueles que irão consumir tais mercadorias, sejam elas de importância para suprir necessidades básicas ou não. (Visto que é de fundamental diferenciar