Criptococose

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CriptococoseCriptococose
Criptococose
AGENTE CAUSADOR
Criptococose (torulose, blastomicose européia, doença de Busse-Buschke) é micose de natureza sistêmica de porta de entrada inalatória causada por fungos do complexo Cryptococcus neoformans, atualmente com duas espécies: Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii. A micose abrange duas entidades distintas do ponto de vista clínico e epidemiológico:
• Criptococose oportunista, cosmopolita, associada a condições de imunodepressão celular causada predominantemente por Cryptococcus neoformans;
• Criptococose primária de hospedeiro aparentemente imunocompetente, endêmica em áreas tropicais e subtropicais, causada predominantemente por Cryptococcus gattii.
Ambas causam meningoencefalite, de evolução grave e fatal, acompanhada ou não, de lesão pulmonar evidente, fungemia e focos secundários para pele, ossos, rins, suprarrenal, entre outros.

A mortalidade por Criptococose é estimada em 10% nos países desenvolvidos chegando a 43% nos países em desenvolvimento como a Tailândia em um tempo médio de sobrevida de 14 dias.

TRANSMISSÃO
Cryptococcus neoformans é cosmopolita, ocorre em diversos substratos orgânicos, frequentemente associa-se a habitat de aves, excretas secas, ricas em fontes de nitrogênio, como ureia e creatinina. Condições favoráveis ao crescimento abundante desta levedura formam microfocos, notadamente em centros urbanos e relacionados a pombos. O ambiente domiciliar, particularmente na poeira doméstica, pode apresentar positividade (50% e 13%). O habitat de diferentes espécies de aves foi encontrado positivo, sobretudo aves gregárias em cativeiro.
Fontes ambientais de Cryptococcus neoformans foram progressivamente identificadas em árvores em diferentes partes do Brasil: Rio de Janeiro (RJ), em Teresina (PI), em Boa Vista e Ilha de Maracá (RR), no interior do Amazonas e na Cidade de São Paulo.

FORMAS CLÍNICAS E SINTOMAS
Os sintomas característicos dessa enfermidade podem ser divididos em

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