criminologia

Conforme nos ensina o autor Antonio Garcia - Pablos de Molina e Luiz Flávio Gomes, no livro CRMINOLOGIA, 8ª edição, da coleção Ciências Criminais V.5, da Editora Revista dos Tribunais: na página 63, cito, "III, O objeto da criminologia: DELITO, DELINQUENTE, VÍTIMA E CONTROLE SOCIAL. ... Cabe falar, desde logo, de uma ampliação do seu objeto porque a investigações criminológicas tradicionais versavam quase que exclusivamente sobre a pessoa do delinquente e sobre o delito. Em consequência, o atual redescobrimento da vítima e os estudos sobre o controle social do crime representa uma positiva extensão da analise científica para o âmbitos outrora desconhecidos. E essa ampliação tem, sobretudo, uma leitura "qualitativa": exprime um significativo deslocamento dos centros de interesses criminológicos (da pessoa do delinquente e do delito à vítima e à prevenção e controle social) e, inclusive, uma nova autocompreensão da Criminologia, que assume um enfoque mais dinâmico, pluridimensional e interacionista."
Bem, comentemos sobre cada um deles:
1) DELITO - existem diversos conceitos de delito, porém nenhum deles atinge em sua plenitude todos os aspectos e casos concretos dentro dos diversos campos do conhecimento e dos ramos do Direito para o defini-lo. A definição na Filosofia, Sociologia, Psicologia, Estatistica, no Direito Penal, no Direito Civil entre outras, interessa a diversas disciplinas, porém a fim de delimitar o conceito de delito encontramos uma inexistência de conceito único e unívoco. Desta feito optei em seguir inicialmente a conceituação de certa forma um verdadeiro-falso jurídico-penal que diz: SER O PONTO DE PARTIDA, A REFERÊNCIA PRIMEIRA, do Direito Penal. Porém tenhamos a consiência que o Conceito de Delito por Objeto da Criminologia e bem distinto do Direito penal, conforme está provado na Página 65, do livro citado acima e que a Criminologia se ocupa de fatos irrelevantes para o Direito Penal, (como a esfera social, cifra negra, condutas atípicas, a