arquitetura
O autor interpreta a arquitetura a partir de oito categorias:
Política: Há uma estreita dependência entre a arquitetura e os eventos políticos ao longo da história. Além do ímpeto artístico, existe cada construção tem por si necessidades e, acima de tudo, uma influência sobre determinada sociedade. A demonstração de poder a partir de uma estrutura construtiva imponente ou a imigração de artistas (e novas técnicas) por razões geopolíticas são os maiores exemplos.
Figura 1 – Catedral de Lincoln, na cidade de Lincoln, Inglaterra. Foi o maior edifício do mundo durante 238 anos (1311-1549).
Filosófico-religiosa: Semelhante a interpretação política. A influência das catedrais sobre a sociedade indica certa submissão à religião e sua concepção filosófica, logo, demonstra poder.
Figura 2 – O Panteão, em Roma, Itália. De templo pagão à igreja católica desde o século VII – imposição de uma nova concepção filosófica e religiosa, demonstração do imenso poder político da Igreja medieval.
Científica: interpretação da arquitetura dentro de concepções da engenharia – a relação da matemática e geometria x pensamento arquitetônico.
Figura 3 – Padrões geométricos na cúpula (Domo) da Igreja de San Lorenzo, em Turim, Itália.
Econômico-social: A arquitetura como uma necessidade para cada um dos tipos de sociedade que foi surgindo ao longo da história. A economia determina essas necessidades a partir de seu condicionamento. Por exemplo, uma sociedade livre da aldeia medieval não precisa mais de construções baseadas na agricultura. A indústria e o comércio modificaram o espaço urbano, maior espelho da arquitetura.
Figura 4 – Florença, uma das maiores cidades símbolos do Renascimento. Apesar de a fotografia retratar a cidade atualmente, não se notam as características da sociedade medieval agrícola no espaço apresentado.
Materialista: diz respeito aos materiais disponível, das condições geográficas e geológicas dos lugares onde serão