Unificação alemã
Por um lado, os austríacos tinham seu desenvolvimento econômico sustentado pelo seu forte setor agrícola. De outro, a Prússia via no processo de unificação política dos estados confederados um importante passo para o desenvolvimento econômico daquela região. Buscando efetivar seu interesse, Em 1834 a Prússia criou uma zona aduana chamada de Zollverein (união aduaneira dos Estados Germânicos), que aboliu as taxas alfandegárias entre as monarquias envolvidas no acordo, com o objetivo de facilitar o comércio entre os Estados e incentivar o desenvolvimento industrial. Grande parte dos estados entrou nesta união, porém a Áustria optou por ficar de fora. A criação desta união fez aumentar ainda mais o poder da Prússia e diminuir o da Áustria na Confederação.
Na Confederação Germânica, movimentos radicalizados exigiram sufrágio universal, a convocação de Assembleia Constituinte, a aprovação de novas cartas magnas e o fim do poder centralizado dos monarcas - quando não o fim da própria monarquia. Tudo isso envolto por um forte sentimento nacionalista e pelo desejo de, no curso daquele processo, unificar todos os estados num só país: a Alemanha.
Mas o impasse político surgido na Prússia e a inflexão da burguesia na Áustria - que, temerosa, mudou de posição, passando a apoiar o rei - deu novo ânimo às monarquias e inviabilizou a unificação.
A partir daí, ocorreram duas mudanças importantes: em primeiro lugar, os esforços para a unificação passaram a vir sobretudo da Prússia, com a exclusão da Áustria; em segundo lugar, em contraste com as tentativas iniciais, esse segundo momento ficou marcado pelas ações a partir do alto, operadas diretamente pelos que ocupavam o aparelho de Estado, e não mais por movimentos sociais que incluíssem os operários e a