criminologia social

Pré-Conceito Social e estigmatizacão – contra negros, mulheres, homossexuais, prostitutas, menores, moradores de ruas, entre outros. Isso está relacionado com a discricionariedade da profissão. O policial trabalha e opera, na maioria das vezes, com os seus valores preconceituosos e os valores da sociedade. O parâmetro para sua atuação está da cultura dos quartéis e na consciência coletiva da sociedade que pede mais punição e não justiça.
2 – Formação Deficitária nas Academias e Centros de Formação – isso se reflete na conduta e experiência dos instrutores/professores que muitas vezes reforçam paradigmas ultrapassados e autoritários. Alguns chegam a repetir velhos jargões do passado que não condiz com o Estado Democrático de Direito. Ex. “Bandido bom é bandido morto”; “Folgou” ou desrespeitou a autoridade do Policial “merece um Corretivo” (pancadas/tapas) ou tortura.
3 – Condições de Trabalho e da Profissão – forte pressão por resultados/solução de crimes; forte emoção provocada pela possibilidade de ser ferido ou morto; pressão da hierarquia superior ou do grupo; violência dos superiores/de cima para baixo.
4 – Inobservância ou Desconhecimento de Normas Técnicas de Procedimentos – uso abusivo da força, de algemas, de abordagens com emprego de palavreados violentos; e o uso de instrumentos de dominação e as armas de fogo.
Falsa aprovação popular para o emprego de métodos violentos no exercício da profissão – isso termina influenciando a conduta do Policial. Ex. Programas de TVs nacional e regional que exploram a violência como tema e buscam sensibilizar a opinião pública e o policial na “forma correta de tratar os bandidos”.
6 – Descrédito ou Pessimismo com o Sistema de Justiça Criminal – aquela velha estória “ o policial prende e o juiz solta”. Não adianta ficar prendendo porque o Delegado solta antes de 12 horas. Solução: aplicar o corretivo ou eliminar o infrator da Lei.
7 – Sub-Cultura Policial ou Cultura da Rua – ficou impregnada na cultura do Policial