Crime organizado
Na Era da Globalização, o Crime Organizado está cada vez mais complexo, expandindo-se. Passou a ser uma das preocupações prioritárias para governos e seus organismos de segurança e defesa. Esta condição vem abrindo espaço, rompendo barreiras mais permeáveis, e não exclusivamente as físicas, culminando em vários tipos de atividades ilícitas, dentre elas “lavagem de dinheiro”.
O Crime Organizado, buscando o lucro, e com o menor risco possível, utiliza- -se do sistema financeiro de alguns países com fraca regulamentação financeira, conhecidos como “paraísos fiscais”, que realizam movimentação e manipulação de recursos financeiros de origem ilegal, ou desviada, tornando as transações supostamente legais, ou lícitas, o que resulta na engrenagem denominada “globalização do crime”. Esta, como organizadora de atividades criminosas, obtém grande influência, interferindo, principalmente, na economia, na política e no desenvolvimento social dos Estados. A criminalidade tomou proporções alarmantes, e, acabar com o crime organizado não é tarefa fácil. Seus grupos estão cada vez mais organizados, com estruturas hierarquizadas, formadas por todos os tipos de criminosos, com uma vasta atuação. Suas ações vão desde a proteção de seus integrantes a sequestros, roubos e até assassinatos encomendados. Utilizam tecnologias das mais modernas, que geralmente são rápidas e eficazes, garantindo o acesso a eficientes sistemas de comunicações, transportes e informações.
Tudo acontece espalhafatosamente, representado principalmente pelo tráfico de drogas, de armas e de seres humanos. As técnicas empregadas são tradicionais e, ao mesmo tempo, sofisticadas. Consequentemente, para que se entenda tal fenômeno, necessita-se de uma compreensão diferenciada, semelhante àquela observada em processos de métodos investigativos em que, algumas vezes, não se alcançam os objetivos desejados ou, os meios de provas permitidos em direito não conseguem comprovar a materialidade do