Criatividade e processos de criação
1993.
A autora em seu texto constrói a ideia de criação, tem como princípio que o ser humano é criativo. A criatividade esta potencialmente nele, problemáticas econômicas, políticas, culturais gerariam obstáculos que de certa forma são motrizes.
Criar em sentido global esta associada à própria vida, o contexto cultural ao qual o ser humano cresce e é formado moldando seus valores, tecendo seu repertório. As formas, não restritas apenas as imagens, são estruturadas a partir destas referências. O ato criador nasce da compreensão. Assim podemos relacionar, ordenar, configurar e portanto ,significar. Em cada ato transparece a nossa ordem interior, há uma constante busca de significados. A criação envolverá a intuição, que gerará a forma, esta, a consciência, que nunca será processo acabado. O ato criador nasce das escolhas dentro de alternativas.
A cultura que não é um processo herdado e sim transmitido é recebida pelo homem que é um ser cultural, esta entendida como formas materiais e espirituais, cuida das ações do homem que age sempre dentro da cultura. A sensibilidade é culturalmente seletiva e as formas são dependentes e vinculadas também à cultura.
Nesse processo vivo de transmissão de conhecimento, valores e cultura a escola se insere como grande catalisador, espaço formativo e reprodutivo. Ali o educando inserido socialmente e culturalmente se descobre participante de sua cultura, enriquece seu repertório é modelado, é formado. As interações e sensibilidades despertas criam um arcabouço de necessidades, desafios, obstáculos, uso da criatividade o fará não alienado, ajudará a compor associações possibilitadoras de respostas intimas e pessoais a demandas imersas da cultura em que é gestado.
A memória somada às interações faz com que as percepções, as vivencias tenham um caráter mais amplificado, a memória dependendo do contexto, trará a tona afetividades, isso porque não é