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ROMANTISMO
O Romantismo brasileiro revestiu-se de um expressivo cunho nacionalista. A Independência, conquistada em 1822, reforçou a busca de elementos caracterizadores e diferenciadores de nossa nacionalidade. Daí o forte sentimento de fidelidade à pátria e às suas tradições e a criação de símbolos que pudessem ser incorporados à consciência nacional e passassem a representar o país. Entre eles, o índio, a natureza e a linguagem. São as seguintes as obras que delimitam, para efeitos didáticos, o Romantismo no Brasil:
1836 – Publicação de Suspiros poéticos e saudades, de Gonçalves de Magalhães, em cujo prefácio se encontram algumas das diretrizes da nova estética.
1881 – Publicação de Memórias póstumas de Brás Cubas, romance realista de Machado de Assis, e de O mulalto, romance naturalista de Aluísio Azevedo.
Contexto histórico
1808 – Chegada da família real
1817 – Criação dos correios
1822 – Independência do Brasil
1835 – Guerra dos Farrapos
1841 – Dom Pedro II imperador do Brasil
1854 – Primeira estrada de ferro brasileira
1864 – Início da Guerra do Paraguai
1870 – Fim da Guerra do Paraguai
1888 – Leu Áurea
1889 – Proclamação da República
GERAÇÃO
CARACTERÍSTICAS
PRINCIPAIS AUTORES
Primeira
Nacionalista
Nacionalismo, aversão à influência portuguesa (lusofobia), religiosidade e misticismo, indianismo. Temas: o índio, a saudade, o amor impossível.
Gonçalves de Magalhães, Gonçalves Dias
Segunda
Ultrarromântica
Individualismo, pessimismo, escapismo, mal-do-século, morbidez, noturnismo. Temas: a dúvida, o tédio, a orgia, a infância, o medo de amar, o sofrimento.
Álvares de Azevedo, Junqueira Freire, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela
Terceira
Social, liberal ou condoreira
Aprofundamento do espírito nacionalista, do liberalismo, da poesia social e da política. Temas: a escravidão, a república, o amor erótico
Castro Alves
Realismo/ Naturalismo
A partir da segunda metade do século XIX a sociedade