Criatividade e processos de Criação
RESUMO
O PRESENTE ARTIGO TEM POR OBJETIVO DISCUTIR OS PROCESSOS DE CRIAÇÃO EM SALA DE AULA. COM CONTRIBUIÇÕES DE FAYGA OSTROWER, ANALICE DUTRA PILLAR, EDITH DERDIK, ALÉM DE OUTROS AUTORES QUE DIALOGAM ESSE TEMA, VEM FORNECER SUBSÍDIOS PARA ALIMENTAR A DISCUSSÃO EM TORNO DO ASSUNTO. RELATAMOS TRÊS PROCEDIMENTOS QUE SÃO VIVENCIADOS EM SALA DE AULA COMO SUGESTÃO PARA QUE O PROCESSO DE APRENDIZAGEM EM ARTES TENHA REAL SIGNIFICADO, PROPORCIONANDO AOS ALUNOS CONDIÇÕES DE FAZER ESCOLHAS EMBASADAS EM CRITÉRIOS SIGNIFICATIVOS. QUEREMOS COM ESSE ENSAIO APROXIMAR À PRÁTICA COTIDIANA OS ELEMENTOS CATALIZADORES VIVENCIADOS NO ENSINO DA ARTE.
Palavras chave: Processos de criação – criança – cotidiano escolar
ABSTRACT
Key Words
Ostrower nos apresenta uma série de reflexões sobre a criatividade e processos de criação, constituindo-se numa referência indispensável para aqueles que se propõem estudar o modo como ocorrem esses processos.
Para Ostrower (1987), o potencial criador no indivíduo realiza-se durante seu processo de criação. Quando estimulado, ele desafia suas potencialidades, imagina soluções e cria. O ato de criar corresponde a uma transformação que não acontece isoladamente e sim dentro de um contexto de tempo e cultura. Ostrower entende que seria quase impossível inventar formas expressivas ou contextos culturais pois, ao desenvolver-se em determinada cultura e ao participar dela, o indivíduo encontra condições para perceber, organizar e criar novas formas de compreensão. Seguindo esse pensamento Ostrower (1987, p. 36) comenta:
Em qualquer processo de criação, surgem simultaneamente ordenações materiais e espirituais. Por isso o ato criativo sempre deixa um lastro, seja na pessoa que cria ou seja na pessoa que recria mentalmente as formas já criadas. Constitui uma fonte de eterna renovação espiritual, de desdobramento e de transformação.
A autora nos esclarece que, durante o processo de