Fichamento do Livro Criatividade e Processos de Criação
Criatividade e Processos de Criação
Acadêmicas
Tatiani Schmitt
Ostrower, Fayga. Criatividade e processos de criação/ Fayga Ostrower. ─ Petrópolis, Vozes, 1987.
Capítulo 1 ─ Potencial
“Criar é, basicamente, formar. É poder dar uma forma a algo novo.” (pág. 9)
“O ato criador abrange, portanto, a capacidade de compreender; e esta por sua vez, a de relacionar, ordenar, configurar, significar.” (pág. 9)
“Nessa busca de ordenações e de significados reside a profunda motivação humana de criar. Impelido, como ser consciente, a compreender a vida, o homem é impelido a formar. Ele precisa orientar-se, ordenando os fenômenos e avaliando o sentido das formas ordenada.” (pág. 9)
“O homem cria, não apenas porque quer, ou porque gosta, e sim porque precisa; ele só pode crescer, enquanto ser humano, coerentemente, ordenando, dando forma, criando.” (pág. 10)
“Os processos criativos teriam que referir-se à consciência dos homens, pois só assim poderiam ser indagados a respeito dos possíveis significados que existem no ato criador. Entende-se que a própria consciência nunca é algo acabado ou definitivo. Ela vai se formando no exercício de si mesma, num desenvolvimento dinâmico em que o homem, procurando sobreviver e agido, ao transformar a natureza se transforma também.” (pág. 10)
“A percepção de si mesmo dentro do agir é um aspecto relevante que distingue a criatividade humana.” (pág. 10)
“O ato intencional pressupõe existir uma mobilização interior, não necessariamente consciente, que é orientada para determinada finalidade antes mesmo de existir a situação concreta para a qual a ação seja solicitada.” (pág. 10)
“O homem será um ser consciente e sensível em qualquer contexto cultural. Quer dizer, a consciência e a sensibilidade das pessoas fazem parte de sua herança biológica, são qualidades comportamentais inatas, ao passo que a cultura representa o desenvolvimento social dura as formas de