Economia Criativa: O conceito de economia criativa nasceu na Austrália no início da década de 90 e seu estabelecimento como uma disciplina de estudo ganhou expressão e relevância a partir dos anos 2000. Economia criativa é o conjunto de atividades econômicas que dependem do conteúdo simbólico – nele incluído a criatividade como fator mais expressivo para a produção de bens e serviços, guardando estreita relação com aspectos econômicos, culturais e sociais que interagem com a tecnologia e propriedade intelectual. Assim, neste trabalho são apresentados diferentes conceitos e formas de mensuração ao redor do mundo, para depois apresentar uma mensuração da economia criativa no Brasil, tanto a formal quanto a informal. Estima-se que a economia criativa formal represente entre 1,2% e 2% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e aproximadamente 2% da mão de obra e 2,5% da massa salarial formal. Além disso, os trabalhadores em economia criativa ganham mais e são mais escolarizados que a média. Nas últimas duas décadas ganhou força um novo ramo de estudo denominado “economia criativa” ou “economia cultural” que tem como foco as atividades baseadas no capital intelectual, que representa oportunidades para indivíduos, empresas, regiões e países fomentarem a geração de riquezas, impulsionar o crescimento econômico, geração de empregos e desenvolvimento. Nesse escopo podem ser colocadas atividades como design, arquitetura, turismo, produtos culturais, mídias, desenvolvimento de games, entre outros, que têm como linha mestra e principal insumo a criatividade. Estes “novos” produtos representam valores crescentes de participação na produção de riqueza e no comércio internacional. Em função de sua importância crescente, esta nova economia criativa desperta interesse de governos, através de estudos e políticas para fomentar o setor. Inicialmente esta atividade foi identificada na Austrália e Grã- Bretanha e depois expandiu-se para outros países, inclusive o Brasil, onde conta