Economia criativa
O movimento da Economia Criativa interessa por dois principais motivos: em primeiro lugar, pelo impacto dos bens e serviços produzidos pelas áreas que ela abrange, sendo importante não apenas pela riqueza que gera diretamente, mas também pelos processos de pesquisa e produção que são incorporados por quase todos os setores econômicos. E em segundo lugar, por estabelecer a criatividade como o maior capital humano, que seria o principal combustível para a produção comercial e artística.
Segundo Edna dos Santos-Duisenberg, chefe do programa de Economia e Indústrias Criativas da UNCTAD, a Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento. A economia criativa seria uma abordagem holística multidisciplinar, lidando com a interface entre economia, cultura e tecnologia, centrada na predominância de produtos e serviços com conteúdo criativo, valor cultural e objetivos de mercado, resultante de uma mudança gradual de paradigma.
Após uma pesquisa realizada pelo Reino Unido, nações com as mais díspares culturas adotaram, em seus planos de governo, a Economia Criativa, que é tida hoje como o tema-chave para o planejamento do desenvolvimento, principalmente em nações como o Brasil.
As áreas que compõem a economia criativa são muito diferentes umas das outras, assemelhando-se pela necessidade do uso da criatividade – algo subjetivo, pois a criatividade deve constar de qualquer trabalho, até dos mais braçais – e pelo uso da tecnologia.
Mais do que produtos e serviços, a economia