Economia criativa
Lucelia Silvestri
ECONOMIA CRIATIVA
Balneário Camboriú
2013
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
Lucelia Silvestri
ECONOMIA CRIATIVA
Trabalho final da disciplina de Economia 6° Período/ Design de Moda
Prof. Ivo Paulino
BALNEÁRIO CAMBORIÚ
2013
1 INTRODUÇÃO
Os debates em várias esferas de estudos, sobre os diversos contextos culturais, econômicos e sociais ajudam a entender um pouco mais sobre economia criativa e sua importância na globalização nesta era da informação e do saber.
2 ECONOMIA CRIATIVA
A indústria criativa como foco de estudo é recente e configura um campo de conhecimento pré-paradigmático (MIGUEZ, 2006). A criatividade passou a ser percebida como uma fonte inesgotável de recursos, por possuir a peculiar característica de ser abundante: quanto mais se explora, mais se tem. A indústria criativa tem sido um tema importante tanto na atuação pública quanto na privada, e é objeto de estudos e interesse por parte da academia, de agências governamentais e organizações multilaterais. Tem tido, ainda, importância nos processos de formulação das políticas públicas, que almejam o desenvolvimento local e econômico (CAIADO, 2011). De acordo com Machado (2009), há uma tendência em substituir o termo indústria cultural por economia criativa, por dois motivos: afastar o sentido negativo e crítico do conceito de indústria cultural, desenvolvido por Adorno e Horkheimer na Escola de Frankfurt; e, a necessidade de encontrar uma denominação que dê conta de uma série de atividades não contempladas pelo conceito anterior. O fato da maior parte das publicações e debates sobre o tema ser de origem anglo-saxã pode gerar incompreensões semânticas, devido a diferenças culturais. A terminologia “creative industries” de origem inglesa pode ser traduzida no Brasil como “indústrias criativas”. No entanto, o