Criança e adolescente
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
4 CONCLUSÃO 7
REFERÊNCIAS 8
INTRODUÇÃO
O século XX é o século da descoberta, valorização, defesa e proteção da criança. No século XX formulam-se os seus direitos básicos, reconhecendo-se, com eles, que a criança é um ser humano especiais, com características específicas, e que tem direitos próprios. Retomar e compreender essa história poderá facilitar a análise das implicações que temos hoje em relação à implementação do Estatuto da Criança e do Adolescente,quando uma conjuntura de pressão política e muita experiência com a tradição conservadora do paternalismo e assistencialismo, mesclado com ações de repressão e violência ainda se mostra presente como instrumento para o enfrentamento dos graves e crônicos problemas sociais brasileiros.Nesse sentido, a questão que se coloca como central nos dias atuais é pensar qual o lugar das crianças e adolescentes neste “novo” contexto criado pelo Estatuto. Como os conselheiros de direitos, “novos” atores na formulação da política de atendimento representam as crianças e os adolescentes pobres e como essa representação irá interferir nas ações desses atores.
DESENVOLVIMENTO
Durante longos anos a teologia cristã pregava uma imagem dramática da infância. O início da vida era visto como o fruto do pecado original, fato que fica claro nas palavras de Santo Agostinho descritas por Lins (1997, p. 94) “se o deixássemos [a criança] fazer o que lhe agrada, não há crime em que não se precipitaria [...]. Não é um pecado desejar o seio chorando?”
Deve-se destacar que o pensamento de Santo Agostinho predominou durante muito tempo na história da “atenção” à infância, mantendo um clima de austeridade e violência nas famílias e nas escolas. Nesse sentido, a educação tinha como