Criando Oceanos Azuis
O Capítulo 1 – Criando oceanos azuis, do livro a "Estratégia do oceano azul: como criar novos mercados e tornar a concorrência irrelevante", dos autores W. Chan Kim e Renée Mauborgne, inicia com a proeza do Cirque du Soleil, que conseguiu alcançar o sucesso num setor decadente e com baixo potencial de crescimento. Para driblar estas previsões pessimistas, buscaram criar um novo espaço ao invés de encarar a concorrência, com um novo formato de espetáculos com foco num grupo de clientes totalmente novo, como os adultos e clientes empresariais.
Baseado na história do Cirque du Soleil, os autores explicam a teoria dos oceanos vermelho e azul. No primeiro caso caracteriza-se por ser um ambiente saturado e representam todos os setores hoje existentes, já conhecidos, com fronteiras setoriais bem definidas e aceitas, concorrência acirrada e com perspectivas de lucros e crescimento cada vez menores. Já no segundo caso, mostra setores ainda não existentes hoje, de mercados ainda desconhecidos e inexplorados, com espaço para criação de demanda e crescimento altamente lucrativo.
A criação de oceanos azuis não é novidade, pois se retroagirmos 100 ou 30 anos encontraremos os oceanos que foram explorados naquela época, como a indústria automobilística, de telefonia e biotecnologia, como exemplos. Porém, o foco estratégico das últimas décadas tem convergido para as estratégias do oceano vermelho, vindo a acobertar as estratégias do oceano azul.
O imperativo crescente da criação de oceanos azuis devem levar as empresas a reestudarem suas estratégias, pois os avanços tecnológicos geraram um aumento substancial na produtividade, gerando oferta maior que a demanda, o que leva a intensificação da guerra de preços e encolhimento das margens de lucro.
Para buscar novas oportunidades de ganho e explorar os oceanos azuis, os autores propõe a inovação de valor, onde as empresas passam a adotar uma lógica estratégica diferente, onde mudam o foco para tornarem a