A estratégia de oceano azul
No último artigo (A Estratégia do Oceano Azul – Parte I) desvendamos os conceitos e espaços dos oceanos azuis, desbravando novas possibilidades para agregar valor ao seu negócio e ao seu dia a dia, tornando a concorrência irrelevante. Agora, chegou a hora de mergulharmos de cabeça nesse universo e abraçar as infinitas possibilidades da Estratégia do Oceano Azul. Vamos mergulhar neste oceano?
Lançado em 2005, nos EUA, o livro A Estratégia do Oceano Azul – como criar novos mercados e tornar a concorrência irrelevante, de W. Chan Kim e Renée Mauborgne, é resultado de uma década de estudos, em mais de 30 setores do mercado. Os seis princípios aqui apresentados foram divididos em dois fatores para maior aplicabilidade das ferramentas: Fatores de Formulação e Fatores de Execução.
Prepare-se. Vamos mergulhar num oceano de infinitas possibilidades!
Fatores de Formulação
1 – Reconstrua as fronteiras do mercado
Para navegar em oceanos azuis o primeiro passo é expandir as fronteiras existentes do mercado, criando novos nichos de atuação. A Azul Linhas Aéreas Brasileiras é um bom exemplo de como é possível libertar-se da concorrência, criando oceanos azuis. Há exatos 5 anos, seu sócio-fundador, o estadunidense David Neeleman, decidiu entrar no mercado brasileiro de aviação – um passo um tanto audacioso para um mercado tradicional como o nosso. TAM e Gol, direcionadas, respectivamente, à diferenciação de serviços e a baixos custos dominavam o setor e parecia difícil concorrer com essas gigantes. Mas Neeleman viu o que nenhuma outra companhia havia percebido até então e investiu no novo. Com aeronaves menores e mais confortáveis (algumas de fabricação nacional), os