cravo-da-india
O cravo-da-índia é uma planta medicinal, também conhecido como cravo, girofleiro ou craveiro-da-índia, muito utilizado devido às suas propriedades anti-inflamatórias, antissépticas, cicatrizantes e analgésicas. O seu nome científico é Syzygium aromaticum, da família das Myraceae. Pode ser comprado em lojas de produtos naturais, farmácias de manipulação e alguns mercados. A planta é originaria da Ásia, é uma árvore nativa das ilhas Molucas, na Indonésia. Atualmente é cultivado em outras regiões do mundo. No Brasil é cultivado nas regiões quentes do sul do Bahia, sombreando os cacaueiros, no litoral norte e interior do estado de São Paulo. muito usada na culinária como tempero e aromatizante. Os cravos-da-índia que usamos na culinária são, na realidade, os botões florais (ainda não abertos) desta árvore. O cravo tem sido utilizado, há mais de 2000 anos, como uma planta medicinal. Os chineses acreditavam em seu poder afrodisíaco. O óleo de cravo é um potente antisséptico. Seus efeitos medicinais compreendem o tratamento de náuseas, flatulências, indigestão, diarréia, tem propriedades bactericidas, e é também usado com anestésico e antisséptico para o alívio de dores de dente.
Desenvolvimento
Histórico
Os cravos-da-índia tem uma longa história de uso culinária e medicinal. O nome científico antigo deriva da palavra grega "karyophyllon" que significa "folha-noz". Da China é que vem a primeira indicação do uso do cravo-da-india como condimento, remédio e elemento básico para elaboração de perfumes especiais e incensos aromáticos. Na China, era então conhecido por "ting hiang" e na dinastia Han (206 a.C. - 220 d.C.) seus frutos foram levados para a corte do imperador por enviados da ilha de Java. Conta-se que os próprios javaneses mantinham um pequeno fruto na boca para melhorar o hálito, antes de ir falar pessoalmente com o imperador. No século 16, quando chegaram as Ilhas Molucas, os Portugueses