Cotas

cAs universidades são as maiores usinas de descobertas científicas e estão em risco pelas ações afirmativas ou lei de cotas que estipulam uma porcentagem de vagas a serem preenchida por negros, índios e egressos do ensino público. A medida fere a constituição e torna-se paliativa, já que não altera a maior necessidade do país que é uma reforma de base na educação.
O critério das cotas fere a meritocracia, método utilizado na democracia para diferenciar os indivíduos mais qualificados. A medida refuta a este processo. A maioria dos alunos com uma boa base educacional destaca-se nas universidades e participa com frequência de pesquisas que exigem tempo, uma boa base educacional e esforço. Estas quando possuem bons resultados dão destaque para as universidades e viabilizam o incremento na qualidade de vida da população, o que poderá ser prejudicado com a lei de cotas quando em sua maioria alunos despreparados entrarão para as universidades.
A maioria dos negros são pessoas de baixa renda, consequência esta da escravidão, frequentam escolas públicas que em sua maior parte são de baixa qualidade e por isso não conseguem entrar nas universidades. As ações afirmativas distinguem negros de brancos e essa diferenciação aumenta a discriminação da mesma forma se opõem mais uma vez a constituição. O pior está na diferenciação de quem é negro e quem não é em um país com tanta miscigenação, a reportagem da revista Veja mostrou dois irmão gêmeos que pleiteavam vagas no sistema de cotas onde apenas um deles passou, o que deixa claro que este método é falho.
A lei de cotas máscara a força de perpetuação de um dos problemas mais graves do país que é a péssima qualidade das escolas públicas. Estes alunos na sua maioria não alcançam as universidades, pois não conseguem superar a barreira imposta pelo ensino deficiente que receberam. Se o ensino público e particular estivessem em um mesmo patamar, os alunos competiriam de igual para igual. Entretanto é bem mais fácil investir em