Cotas Raciais
É muito compreensível, e aceitável que grupos descriminados, tenham um tratamento especial pelos setores com maior poder, pela sociedade mais privilegiada e até mesmo do Estado, havendo diversos meios para que essa prática seja cumprida, seja pela educação, saúde e assistência social.
As universidades gratuitas atendem uma porcentagem inferior de estudantes em relação as pagas, o que desfavorece a parte mais pobre da população estudantil. A seleção pelos vestibulares era feita pelo mérito do aluno até recentemente, que mais uma vez evidenciava o prejuízo obtido pelos estudantes de escolas publicas que se deparam com um ensino deficiente, com poucos recursos, apresentando um grande desnível com a escola particular.
Foram implantado então, as cotas raciais, que se origina na ideia de que, por uma responsabilidade históricas, as vítimas da escravidão, e seus descendentes, sejam compensados pelo sofrimento e malefícios causados naquela época.
Discutem-se muito as cotas raciais como se esse fosse o principal problema das universidades nacionais, enquanto um dos maiores fatores é a pobreza no Brasil, que afeta grande parte da população que não tem acesso a uma educação de alto nível para que possa passar em uma universidade pública de qualidade.
Dentre o exposto, ve-se que não é só uma questão política e econômica, mas o Brasil está avançando em termos civilizatórios, o Brasil já está mais consciente e aceitando melhor a necessidade das cotas raciais e sociais.
Vale ressaltar também, a necessidade de que se redobrem os cuidados no processo seletivo para que não se repita casos como o “ocorrido em 2007, onde gêmeos idênticos foram considerados de raças diferentes ao passarem por uma entrevista na UnB. Um pôde concorrer pelo sistema de cotas raciais, o outro não. Após repercussão do caso na mídia, a UnB voltou atrás e considerou os dois irmãos como sendo negros.” (brasilescola.com.br)
Enfim, todos sonhamos com um futuro promissor, e todos nós