Cotas de deficientes físicos para empresas

Classificados

Opinião
INCLUSÃO

Sobram vagas para portadores de deficiência
Lei de Cotas fez aumentou oferta de emprego, mas dificuldade começa no processo seletivo, que pode levar meses para ser concluído por falta de candidatos
06/07/2009 | 00:00 | MURIEL AMARAL

Tweetar

Recomendar

0

0

0

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), aproximadamente 14,5% da população brasileira é portadora de alguma necessidade especial, seja física ou mental – percentual que corresponde a 24,6 milhões de pessoas. Com a lei federal 8.213/91, também conhecida como Lei de Cotas, as empresas tornaram-se obrigadas a reservarem parte de suas vagas aos portadores de deficiência, o que levou a um aumento na oferta de empregos para essa parcela da população. A dificuldade agora é encontrar profissionais para preencher as vagas disponíveis.
A legislação obriga empresas com mais de 100 funcionários a reservarem, no mínimo, 2% das vagas aos portadores de deficiência. Para empresas com mais de 1 mil funcionários, o percentual de reserva deve ser de
5%. Por uma questão de inclusão social e obrigatoriedade legal, as vagas destinadas aos deficientes têm aparecido com maior frequência.
Semanalmente, a Admita, é uma das empresas de recursos humanos de Londrina que disponibiliza em seu site ofertas de empregos para esses profissionais. O processo seletivo, afirma a gerente de RH da empresa,
Thais Carneiro Monteiro, não difere das seleções convencionais. “O profissional é convocado, passa pela triagem de currículo e entrevista pessoal para depois ser encaminhado à empresa que ofereceu a vaga”, explica. A seleção não é mista, ou seja, os portadores de deficiência não disputam as vagas com os não-portadores. “É uma forma de oferecer melhores condições de inclusão no mercado de trabalho”, afirma Tahis. A maioria das vagas ofertadas é para funções administrativas e operacionais.
Mas a dificuldade em encontrar o profissional