Corte portuguesa no rio de janeiro
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A manhã do dia 29 de novembro de 1807 foi precedida por incertezas, confusão e correria, dia esse recepcionado por uma chuva abundante e por suspiros de alívio. O fato acima descreve o dia da partida da esquadra portuguesa do porto de Lisboa com destino ao Rio de Janeiro. Esse dia carrega em seu âmago, os detalhes e os motivos da vinda da corte portuguesa para o Brasil. Ainda que os quadros consigam expressar com detalhes e inteireza a partida, são as causas dessa mudança repentina que chamam atenção, pois seria por meio de uma partida nada amistosa e as pressas que a sorte mudasse por completo a até então colônia portuguesa na América. Ainda que as hipóteses sejam variadas a respeito da mudança da monarquia portuguesa para a colônia americana, somente os agentes envolvidos nessa partida poderiam responder o motivo central. Os questionamentos e discussões a respeito dessa mudança foram responsáveis por fortalecer o sentimento de abandono por parte daqueles que ficaram. A população de Lisboa assistiu atônita, à partida do príncipe-regente e das demais autoridades. Ainda que se pareça com uma fuga covarde e impensada, a transferência da Corte portuguesa para o Brasil em 1808 pode e talvez deve ser compreendida como uma execução estrategicamente política. Apesar das péssimas condições do transporte e do risco que era cruzar o Atlântico naquela época, a esquadra portuguesa escoltada pela marinha inglesa nada sofreu, tendo chegado em segurança no Brasil em janeiro de 1808. A estratégia política lança suas bases na história cinco dias após a chegada da família real em salvador, no dia 28 de Janeiro de 1808. Para muitos historiadores tal ato caracteriza o fim do pacto colonial e o primeiro passo da independência. E foi no Senado da Câmara em salvador que D. João assina seu mais famoso ato em território brasileiro, a carta regia da abertura dos portos ao comércio de todas as nações amigas, decisão que favorecia aos interesses ingleses que poderiam fazer