Corrupção de cada dia
FILOSOFIA: ANTROPOLOGIA E ÉTICA
A nossa corrupção de cada dia – Sérgio Murilo Rodrigues
Questão 1 A palavra “corrupção” é um vocábulo forte para definir transgressões do cotidiano? Sim ou não? Justifique sua resposta baseando-se nos conceitos dos filósofos Raws e Kant.
Não, porque se trata de uma corrupção miúda, incorporada no cotidiano, contribuindo para a degradação moral da sociedade. Se existe uma norma, uma lei, é para ser cumprida por todos. Existe o certo e o errado, são as normas morais auxiliadas pelas normas jurídicas. Segundo Raws uma sociedade bem-ordenada é aquela direcionada a promover o bem dos seus membros, onde todos acreditam que as leis são justas, portanto devem ser cumpridas. Para Kant, transgredir a lei, em alguns casos, pode significar corrigir uma injustiça, ser mais flexível, mais dinâmica, tendo uma maior capacidade de adaptação e um maior potencial de justiça.
Questão 2.
Comente a idéia do “jeitinho brasileiro” mostrando seus pontos negativos e potencial para incentivar a corrupção. Exemplifique.
O jeitinho estabelece uma relação de desconsideração para com a lei, uma lei que é para os outros não para si mesmo. É o fruto de uma sociedade que existe privilégios. Privilégios para alguns e lei para os outros, ou seja, se você tem um cargo privilegiado no governo, uma “posição social” você não precisa cumprir as leis como a maioria??? Por isso grande parte dos brasileiros possui uma visão negativa da Lei, como algo que não precisa ser obedecido. O que falta nas pessoas é construir dentro delas o sentimento de que a lei é fundamental para o controle das transgressões, mas para valer as leis devemos estar vigilantes, primeiramente escolhermos em quem vamos votar, e sempre, lutarmos para que o crimes e corrupções sejam penalizados, só assim seremos um país democrático com um sistema político que busca excluir todos os privilégios, que preserve o espaço público como o local em que todos possam