teoria da contingencia
A Teoria da Contingência enfatiza que não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. Tudo é relativo. Tudo depende. A abordagem contingencial explica que existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance eficaz dos objetivos da organização. As variáveis ambientais são variáveis independentes, enquanto as técnicas administrativas são variáveis dependentes dentro de uma relação funcional. Na realidade, não existe uma causalidade direta entre essas variáveis independentes e dependentes, pois o ambiente não causa a ocorrência de técnicas administrativas. Em vez de uma relação de causa e efeito entre as variáveis independentes do ambiente e as variáveis administrativas dependentes, existe uma relação funcional entre elas. Essa relação funcional é do tipo “se-então” e pode levar a um alcance eficaz dos objetivos da organização.
A relação funcional entre as variáveis independentes e dependentes não implica que haja uma relação de causa-e-efeito, pois a Administração é ativa e não passivamente dependente procurando aquelas relações funcionais entre o ambiente independente e as técnicas administrativas dependentes que melhorem a eficácia da prática da administração contingencial. Há um aspecto proativo e não meramente reativo na abordagem contingencial: nesse sentido, a administração contingencial pode ser intitulada de abordagem do “se-então”. O reconhecimento, diagnóstico e adaptação à situação são importantes para a abordagem contingencial. Porém, eles não são suficientes. As relações funcionais entre as condições ambientais e as práticas administrativas devem ser constantemente identificadas e ajustadas.
A origem da Teoria da Contingência remonta às pesquisas de Chandler sobre Estratégia e Estrutura, de Burns e Stalker sobre Organizações, de Lawrence e Lorsch sobre o Ambiente, de Joan Woodward sobre a Tecnologia.
Pesquisa de Chandler sobre