Corporiedade

O corpo na sociedade industrial contemporânea.
A sociedade industrial moderna tem como característica o desenvolvimento científico e tecnológico. No entanto, esse desenvolvimento vem acompanhado por graves consequências negativas, como a destruição irreversível do meio ambiente e condições sociopolíticas que não permitem, à grande parte da humanidade, a satisfação de suas necessidades vitais. Assim, o desenvolvimento vem acompanhado pelos desastres ecológicos e pelos produtos químicos tóxicos. E ainda, a maioria desses “benefícios” traz consigo ameaça da destruição e constitui-se em melhoria da qualidade de vida apenas para uma pequena parte da sociedade.
A ciência como fator de libertação do homem, na verdade passa a ser um fator de submissão, ao torna-lo dependente das comodidades que a tecnologia oferece. Isso acarreta em diversos problemas de saúde física e mental, juntamente com esses problemas, estão inúmeros de ordem social, como a fome, a violência, o uso de drogas, a superpopulação e as guerras.
A razão, que em sua essência traz a esperança de libertar o homem, melhorando suas condições de vida e livrando-o da submissão às determinações ambientais , transformou-se, no decorrer de sua trajetória histórica, em razão instrumental, que, na sua unidimencionalidade, perdeu a visão de totalidade do homem e da visão social, gerando a ciência e a técnicas alienadas, que estão a raiz das contradições do mundo moderno.
Enraizadas no capitalismo, as relações com a corporalidade refletem o sentimento de inadequação, perplexidade e despersonalização do homem contemporâneo. Por um lado com a ciência, o homem adiquiriu poder sobre seu corpo, combatendo doenças e prolongando a vida. Os produtos da moderna tecnologia abriam ao homem uma série de possibilidades na locomoção e comunicação, que lhe permitem ultrapassar os limites de sua corporalidade.
Por outro lado o homem sofre as consequências do stress, doenças psicossomáticas, e doenças pela falta de movimentos. A