Corpo humano na antiguidade
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Estudar o corpo humano enquanto fator transformador ao longo da história é fundamental para compreendermos os avanços, as experiências e o desenvolvimento do corpo e seus movimentos. Ao longo de estudos e leituras de diversos textos sobre o corpo humano na antiguidade, podemos analisar e pensar sobre como o corpo era visto pela sociedade, em época em que filósofos como Platão, Sócrates e Aristóteles estudavam sobre as peripécias do corpo humano e como ele procedia desde o início da vida até sua morte. Visto que, na antiga Grécia, o corpo e a alma eram vistos como subjeções separáveis, em que o corpo presidia sobre a terra, e a alma em outro lugar, dito como ideal na pré-vida. Porém, quando o indivíduo nascesse à alma era aprisionada no corpo, e se unificavam até a sua morte, quando se separavam novamente. O corpo é algo material, que pode ser desprezado, mas a alma não, ela é espiritual. Nesta época, havia muito apego a razão por parte da sociedade devido à busca de explicações à existência da humanidade. Portanto, os filósofos na época buscavam entender o sentido da vida humana e sua origem por meio da razão. Pouco importava o corpo – podia ser desprezado – sendo que a alma era vista como algo vindo do cosmos e assim, considerada como a essência da vida. Para Sócrates, a alma é a essência do ser humano. Ela tem que ser como a idéia: pura, bela, mas o corpo ele o considerava um cárcere. Mas Platão separou o que é material (corpo) e o que é espiritual (alma), enfatizando que os exercícios corporais eram necessários para a educação dos impulsos do corpo e que de fatos eram importantes no desenvolvimento da coragem.
Aristóteles desprezava o trabalho físico exercido pelo corpo, trabalho esse que só os escravos faziam. Então, ele empenhava-se mais na questão racional e não nos impulsos e desejos inconscientes, enaltecendo o homem político. Anteriormente a este pensamento de tais filósofos, os antecessores acreditavam que o corpo e alma não eram separados,