corcunda de notre dame
Na obra, Victor Hugo não se limita a descrever apenas a antiga Catedral, mas ilustra historicamente a sociedade da Paris medieval, e os contrastes dos seus personagens, desde os pedintes e ciganos ao rei e à nobreza.
A história passa-se em 1482, em Paris, a capital de França. A ação desenrola-se dentro e em torno da Catedral de Notre-Dame, na Île de la Cité, no meio do rio Sena. Aqui estavam situadas os dois grandes monumentos da cidade à época: a Catedral e o Palácio da Justiça, o que centralizava, na ilha, a religião e o governo de Paris.
A Catedral, construída em 1330, era a principal igreja de Paris. Além de importante local de oração, aceitava órfãos e pessoas que ali procuravam refúgio da lei.
As personagens da história provêm de todas as camadas sociais existentes em Paris na Idade Média: membros do clero e fidalgos cruzavam-se com ciganos e mendigos nas ruas da Île de la Cité. Luís XI de França era o soberano à época, e costumava assistir diariamente à missa na Catedral.
Paris não possuía uma força policial. Oficiais da guarda pessoal do rei e grupos de fidalgos patrulhavam as ruas para manterem a ordem.
Havia então em Paris muitos pobres e sem-abrigo. Alguns destes proscritos eram pedintes, ciganos, pessoas com deficiências, doentes e ladrões. Estes elementos eram percebidos pela sociedade como uma ameaça. O povo cigano era nómada e viajava de cidade em cidade. Alguns ganhavam a vida exibindo-se nas Ruas da Cidade.
A Obra gira em torno de um homem Coxo e Deformado que foi adotado pelo arcediago Claudio Frollo. Batizado de Quasímodo,