Corantes
CORANTES
Junho de 2014
CORANTES
Trabalho de Química que será apresentado na feira de Química pela turma do 1º ano do ensino médio
Andrea
Dália Paes Leme
Raquel
Rodrigo
Junho de 2014
1- Introdução:
De um modo geral, os corantes são sempre considerados como os vilões dos alimentos. De um ponto de vista nutricional ou tecnológico, o uso de corantes alimentícios não é geralmente necessário, então por que usá-los? Ninguém gosta de sorvete de morango branco, suco transparente, balas brancas sem indicação de sabor. O sentido do paladar está intrissicamente ligado ao olfato e à visão, desta forma um alimento com a cor característica contribui muito para a aprovação do consumidor.
2- História:
Até o período anterior à metade do século XIX, os corantes eram quase sempre isolados de fontes naturais, principalmente de fontes vegetais ou animais. As propriedades de muitas destas substâncias estavam longe do ideal para as aplicações pretendidas, problema que se somava ao fato da indisponibilidade tanto comercial quanto por questões de reprodução das suas fontes. Tal conjunto de problemas conduziram ao desenvolvimento de corantes sintéticos com propriedades superiores tecnicamente, de baixo custo e rápida obtenção, independente de clima, ecologia ou mesmo rotas comerciais.
É de se destacar que o primeiro corante sintético foi descoberto por um feliz acaso. No ano de 1856, William Henry Perkin tentava preparar o alcalóide quinina em seu laboratório, mas seu trabalho experimental resultou na obtenção de um corante sintético hidrossolúvel, adequado ao tingimento de seda, a malva ou malveína. Até então, todos os corantes alimentícios provinham de vegetais comestíveis, de extratos de origem animal ou vegetal normalmente não consumidos, e de resultados da transformação de substâncias naturais. Em 1906, surgiu nos Estados Unidos a primeira legislação relativa à