Corantes
Há mais de vinte mil anos o homem utiliza as cores seja ele de origem animal, vegetal ou mineral, o primeiro corante natural utilizado foi o Carbon Black (negro de fumo), e na era glacial além do negro de fumo, que também era conhecido como fuligem na época, o ocre que era utilizado para fazer inscrições rupestres que resistiram ao tempo, no Egito muitos dos tecidos encontrados nas múmias eram coloridos, as cores demonstravam de alguma maneira o poder que a pessoa tinha na época. Provavelmente no ano 3000 a.c foi produzido o primeiro corante inorgânico o azul egípcio, com o tempo o homem foi encontrando cada vez mais corantes naturais, os centuriões dos romanos era utilizado um molusco chamado Murex, de onde se obtinha um belo vermelho.
Na metade do século dezenove o químico inglês Willian Henry Perkin, enquanto estudava a oxidação da anilina com K2Cr2O7 (dicromato de potássio) com seu professor Hofmann (Químico alemão), onde por caso descobriu o Mauve um corante sintético de cor avermelhada, que logo foi patenteado por ele, após essa descoberta em 1856 químicos do mundo inteiro começaram a busca por corantes sintéticos logo tornando inviável o uso de corantes naturais, pois possuem cores limitadas e que muitas vezes sofrem mudanças na coloração por meio de lavagem, ou por contato com a luz.
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Mauveína (fonte: QMCWEB) Willian Henry Perkin – criador do Mauve (fonte: FISICANET)
Hoje existem mais de 10.000 corantes sintéticos sendo eles divididos entre indústria alimentícia, têxtil, entre outras, porém alguns corantes naturais ainda são muito utilizados, como o azul do índigo (indigofera tinctoria), muito usado para colorir calças jeans, negro de fumo usado para coloração de polímeros, o mauve entre outros. Até o índigo que seria um dos mais utilizados já foi sintetizado em 1880. Até o fim do século dezenove fabricas de