Corantes
Os corantes tingem vários de nossos objetos, mas nunca paramos para pensar nos compostos que formam esses corantes. Estes que são compostos por moléculas naturais ou feitas pelo homem.
As primeiras tentativas humanas de praticar a química através da extração e o preparo datam de 3000 a.C. As primeiras tinturas eram obtidas das plantas. Estas primeiras tinturas eram muito valiosas, mas cheias de problemas pelo fato de ser difícil de obtê-las, poucas vezes eram firmes, e os tecidos desbotavam a cada lavagem.
As cores primárias
O azul, era uma cor bastante requisitada, mas que não era muito comum em plantas, porém, a Indigofera tinctoria e a Isatis tinctoria, eram as fontes do azul índigo.
Para obterá cor azul as folhas frescas devem ser fermentadas sob condições alcalinas e em seguida oxidadas, e assim a cor azul aparece.
O composto é chamado de indicã, a molécula contem uma unidade de glicose associada.
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Outro corante era a púrpura de Tiro, corante bastante caro. Em algumas culturas apenas o rei ou o imperador podia usá-lo. Este corante é derivado do dibromo do índigo, sendo obtido de um muco opaco secretado por várias espécies de moluscos marinhos do gênero Murex.
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O bromo é raramente encontrado, mas ele se encontra em grandes quantidades incorporado em compostos provenientes de fontes marinhas.
Eram necessários nove mil moluscos para produzir um grama de púrpura de Tiro. Por causa do uso intenso destes moluscos, em 400 d.C., estes moluscos se encontravam em extinção.
Apenas no final do século XIX surgiu a forma sintética de índigo.
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A cor real depende dos comprimentos de onda da luz visível que é refletida de volta. Quando todos os comprimentos de onda são absorvidos nenhuma luz será refletida, então aos nossos olhos o tecido terá a cor preta; se nenhum comprimento de onda for absorvido, toda luz é refletida, veremos o tecido como branco. Entre o comprimento de onda absorvido e a estrutura química da molécula é muito