Corantes Sintéticos
UMA VISÃO GERAL
Ronaldo L. Souza
Eng. Químico
RSOUZA@CETIQT.SENAI.BR
CORANTES SINTÉTICOS
UMA VISÃO GERAL
BREVE HISTÓRICO
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
CLASSIFICAÇÃO E APLICAÇÃO
IMPACTO AMBIENTAL
UM BREVE HISTÓRICO
Acredita-se que a prática do tingimento exista desde 3000 AC, na China.
Existem registros com referências à artigos de seda colorida na Índia, em 2500 AC.
Até meados do século XIX, todos os corantes eram obtidos de fontes naturais.
UMA TINTURARIA ANTIGA (1482), E
EXEMPLOS DE CORANTES NATURAIS
Madder (Rubia Tinctoria) Índia, 3000 a.C.
Índigo (Indigofera tinctoria) Índia e Egito, 2500 a.C.
Pau-Brasil
Púrpura (Murex: caracol marinho) - Fenícia, 1500 a.C.
Cochonilha (Coccus cacti)
Corantes minerais (Amarelo de cromo - PbCrO4)
CORANTES SINTÉTICOS
A grande maioria dos corantes naturais não tinham a capacidade de auto-fixação.
Por isso, as fibras eram previamente preparadas para receber o corante, através de impregnação com óxidos metálicos ( alumínio, ferro ou estanho ).
Essas
substâncias, conhecidas como mordentes, é que promoviam a fixação do corante à fibra.
Os processos rendimento. eram
longos
e
de
baixo
CORANTES SINTÉTICOS
A partir de 1856, a prática do tingimento modificou-se profundamente, com a produção do primeiro corante sintético, a Malveína, a partir da reação da anilina com uma solução ácida de dicromato de potássio.
CH3
HN
N
N
CH3
CH3
NH2
Mauveína - o primeiro corante sintético
1856 - Perkin
( Tingimento da lã sem o uso de mordentes )
CORANTES SINTÉTICOS
O rendimento de um tingimento com o índigo natural era da ordem de 0,4%. Atualmente, com os corantes sintéticos, consegue-se facilmente rendimentos 10 ou até 20 vezes maiores.
O
H
C
N
C
C
N
C
H
O
Índigo sintético
1897 - Adolf von Bayer
(BASF)
CORANTES SINTÉTICOS
UM OUTRO MARCO NA HISTÓRIA DOS CORANTES SINTÉTICOS