coping
Três gerações diferentes pesquisaram o conceito de coping. Para a primeira geração o coping era considerado estável, numa hierarquia de saúde versus psicopatologia. A partir da década de 60 surge a segunda geração de pesquisadores na qual definem coping como um processo transacional entre a pessoa e o ambiente, com ênfase no processo. Tanto quando em traços de personalidade, Antoniazzi, 1998 apud Folkman & Lazarus, 1985). A terceira geração de pesquisadores tem se voltado para o estudo das convergências entre coping e personalidade.
Antoniazzi, 1998 apud Folkman e Lazarus, 1980, propõem um modelo cognitivista que divide o coping na categoria de: coping focalizado no problema e coping focalizado na emoção. Os mesmo autores definem portanto coping como um conjunto de esforços, cognitivos e comportamentais, utilizado pelos indivíduos com o objetivo de lidar com demandas especificas, internas ou externas, que surgem em situações de stress e são avaliadas como sobrecarregando ou excedendo seus recursos pessoais. Como foi dito anteriormente o artigo traz várias definições a respeito do coping e contradizendo as definições feitas, Antoniazzi, 1998, apud Rudolph, Denning e Wiesz, 1995 definem coping como um mediador entre um estressor e o resultado advindo desse estressor. Os referidos autores ainda destacam duas variáveis ao episódio de coping: os moderadores e os mediadores.
A autora do artigo chama atenção a diferença entre estilos de coping que está relacionada às características da personalidade ou resultados de coping e os estratégias de coping, que referem as ações cognitivas ou de comportamentos tomadas no curso de um episódio de stress.
Antoniazzi, 1998