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Para Ciro Pirondi, é impossível pensar na renovação do edifício independentemente de sua vizinhança. O arquiteto sugere passarelas ligando as praças da República e Roosevelt a fim de facilitar uma tradição de lazer dos moradores, tornando-se o elemento articulador desse espaço. Para valorizar o caminhar e o encontro, o piso da calçada e o leito de carros devem ser nivelados.
O projeto libera o pavimento térreo rebaixando os pisos dos cafés e restaurantes existentes. A galeria do edifício Imperium será interligada à praça Rooseveld e a galeria do edifício Vila Normanda receberá cobertura de aço e vidro, gerando uma comunicação com a rua São Luís. Essa área estará também reservada a exposições de esculturas e à feira de artes que aí existia e depois foi removida para a praça da República. Oscar Niemeyer será homenageado com um espaço permanente de exposição, situado no nível superior da galeria, com acesso por meio de escadas rolantes que existiam no projeto original. O arquiteto propõe a retirada das instalações da Telefônica a fim de recuperar o projeto do terraço-jardim e a volumetria curva do edifício que, sem os vidros, se tornará evidente.
A cobertura, atualmente pouco utilizada, possui uma vista privilegiada de 360 graus da cidade. O projeto sugere um café-mirante, restaurante e uma "sala-baile" na marquise existente. Lembra o arquiteto que o edifício não possui fachadas frontais ou posteriores; nelas, apenas os brises serão recuperados e, na face voltada para a rua da Consolação, além da restauração dos caixilhos, o projeto propõe a instalação de pequenas lâminas horizontais metálicas de 6