CONCLUS O ACESSIBILIDADE COPAN

CONCLUSÃO

O edifício Copan quebra os parâmetros de prédios de ângulos retos com suas envolventes curvas, é um típico prédio paulistano de um típico arquiteto carioca, um dos marcos da arquitetura moderna na cidade de São Paulo, se tornou parte vital como ponto turístico, comercial e até mesmo residencial do centro da capital paulistana.
Tendo em vista que o seu projeto é da década de 50, a acessibilidade não foi um dos pontos cruciais visado pelo arquiteto, até porque nessa época não havia foco nesse quesito, porém nos dias atuais, todos os projetos devem seguir os parâmetros estabelecidos pela NBR 9050/2004.
Em levantamento técnico efetuado no edifício, é nítido o problema revelado pela falta de acessibilidade no projeto, o descaso com pessoas com deficiência é exorbitante. De modo geral, enfrentamos problemas de inclusão com todos os itens destinados para análise.
A sinalização interna do prédio é precária, não há sinalizações de segurança em escadas e corrimões. O sanitário de uso coletivo é restringido apenas para lojistas do Copan, não possui sinalização de acesso e se encontra em um recuo em meio a circulação principal, é escondido atrás dos elevadores do bloco D, a entrada aos banheiros é dificultada por um pilar de sustentação do prédio, criando o primeiro obstáculo, a entrada de cadeirantes, a segunda é que para ter acesso aos boxes, a locomoção é feita via escadas e por fim, o edifício não comporta banheiros PCD.
Dentro do edifício, não há pisos táteis para localização de pessoas com deficiência visual, ou até mesmo rampas de acesso para cadeirantes, as rampas são continuas derivadas do desnível do terreno, são rampas extremamente desproporcionais para cadeirantes, porque há pontos extremamente íngremes. As entradas para lojas e restaurantes não possuem rampas, e também não contam com balcões e mesas que seguem os parâmetros da norma.
Devido a algumas intervenções públicas há pequenos pontos de acessibilidade em áreas externos e internos, como uma