Copa do mundo na década de 80
A Copa de 1986 seria disputada na Colômbia. Porém, os graves problemas econômicos deste país impediram os colombianos de serem os anfitriões do torneio. A FIFA ofereceu a Copa para o Brasil[1], os Estados Unidos e o Canadá em 1982, mas os governos destes três países recusaram. Então a Copa foi aceita pelo México, que foi escolhido em 1983 para sediar o mundial mais uma vez. Nem mesmo os terremotos um ano antes do mundial colocaram em risco a realização da copa.
Foi a Copa onde Diego Armando Maradona tornou-se destacante. "El pibe de oro" jogou muito, deu assistências decisivas, fez gols antológicos e foi protagonista em jogos históricos, liderando a Argentina para seu bicampeonato mundial.
Resumo
A Argentina fazia parte do Grupo "A". Em sua estreia venceu por 3 x 1 a Coréia do Sul que retornava às copas após 1954. Empatou com a Itália em 1 x 1, velha asa negra albi-celeste, e venceu a Bulgária por 2 x 0 confirmando o primeiro lugar. A "Azurra", campeã do mundo, mais uma vez passava de fase aos trancos e barrancos, e após empatar com a Argentina e Bulgária, esta em 1 x 1, venceu os coreanos por apertadíssimos 3 x 2, ficando com a outra vaga. A Bulgária ficou com o terceiro posto, por critério técnico.
O México, dono da casa pela segunda vez, e liderado por Hugo Sánchez, não desperdiçou a chance de se classificar no grupo "B", com adversários de menor expressão (exceção feita à Bélgica), se classificando após vencer a Bélgica por 2 x 1, empatar com o Paraguai por 1 x 1 e o Iraque por 1 x 0. Os "diabos vermelhos", vice-campeões europeus de 1980,