Cooperativismo
2.1 Taylorismo/Fordismo/Toyotismo
A indústria, ao longo de todo o século XX, teve o seu respectivo processo de trabalho marcado pelo taylorismo/fordismo. O taylorismo consistia em um conjunto de teorias responsáveis por aumentar a produtividade do trabalho. Abrange um sistema de normas voltadas para o controle dos movimentos do homem e da máquina no processo de produção, incluindo propostas de prêmios e remuneração extras pelo desempenho do operário, conforme o número de peças produzidas. Esse sistema foi muito utilizado nas medidas de racionalização e controle do trabalho fabril, porém muito criticado pelo movimento sindical, por entender que o taylorismo intensificava a exploração do trabalhador por tentar automatizar seus movimentos. Já o fordismo, é um conjunto de métodos de racionalização da produção, com o princípio de que uma empresa deve dedicar-se apenas a produzir um tipo de produto. Para isso, a empresa deveria dominar das fontes das matérias-primas até o transporte dos seus produtos. Para reduzir os custos, a produção deveria ser em massa, e dotada de tecnologia capaz de desenvolver ao máximo a produtividade de cada trabalhador. O trabalho deveria ser também altamente especializado, cada operário realizando apenas um tipo de tarefa e para garantir elevada produtividade, os trabalhadores deveriam ser bem remunerados e as jornadas de trabalho não deveriam ser muito longas (Antunes, 1999). A estrutura de processo produtivo era baseado no trabalho parcelar e fragmentado, na decomposição das tarefas, reduzindo as atividades dos operários a um conjunto repetitivo de atividades que somadas resultavam nos veículos. Antunes (1995) caracteriza esse processo produtivo pela mescla do cronômetro fordista e a produção em série taylorista, ou seja, a atividade do trabalho reduzia-se a uma ação mecânica, repetitiva e com controle de tempo e movimentos. O