Controle social e religião
Ao longo de nossa história podemos perceber a presença de varias religiões institucionalizadas em nossa sociedade, e através de normas e valores imposto por elas é possível perceber o poder de controle social que exercem. O homem nunca é livre por completo, e mesmo se fosse sua natureza o compele a nem sempre praticar o bem, daí entra a religião exercendo um certo medo no individuo para que o mesmo siga uma doutrina, obedeça suas regras e viva uma vida considerada correta perante um ser superior divino, dessa forma o próprio homem através da religião aliena seus iguais para que sigam uma única ideologia e verdade absoluta. A religião é utilizada com instrumento de controle desde as primeiras civilizações. Na antiguidade temos os estados teocráticos, principalmente no Egito, em que os Deuses se fundiam aos governantes. Na idade media a igreja católica aliou-se ao Estado, reprimindo qualquer um que fosse contra suas ideias. Então é certo dizer que a religião faz parte de nossa trajetória, onde a espiritualidade resulta no nosso amadurecimento. Suas virtudes estão tão internalizadas na sociedade que passam a exercer uma influencia moral sobre os indivíduos, as pessoas passam a realmente acreditar que algo ruim pode acontecer se não obedecerem as ordens demandadas pelo poder divino, assim passam a medir suas atitudes e nem sempre fazer o que desejam, e sim cumprir com o que supostamente é “correto”. Alguns fatos sociais como a religião, apesar de exercer um poder de coerção sobre o individuo, se apresenta como algo agradável que nos desejamos espontaneamente. Segundo Durkheim “Seu efeito é necessariamente fixar, instituir, certas maneiras de agir e certos julgamentos que existem fora de nós e que não dependem de cada vontade particular tomada a parte”, levando em conta de que a mentalidade dos grupos nem sempre é a mesma dos indivíduos em particular, e que quando o individuo não segue a coletividade