controle interno
MUNICÍPIO DE LONDRINA
Eduardo Nascimento da Costa*
*Mestre em Contabilidade e Controladoria. Coordenador e Professor do Curso de Ciências Contábeis do
Centro Universitário Filadélfia – UniFil. contabeis@unifil.br
Na atual sociedade brasileira percebe-se uma divisão na economia, na qual encontram-se as entidades definidas como sendo do Primeiro, Segundo e
Terceiro Setor. Classifica-se por primeiro setor o Estado, cuja finalidade primeira é promover o atendimento às demandas públicas, como saúde, educação e segurança. (Esben e Laffin apud Pereira, Vieira e Boraba, p. 2).
Para Coelho (2002; p. 39) o primeiro setor distingue-se, sobretudo, pelo fato de legitimar e organizar suas ações por meio de poderes coercitivos. Tem sua atuação limitada e regulada por um arcabouço legal, fato esse que torna sua atuação previsível a todos os atores da sociedade. Já o segundo setor é compreendido como as organizações do mercado: pessoas físicas ou jurídicas de direito privado, encarregadas da produção e comercialização de bens e serviços, tendo como escopo o lucro e o enriquecimento do empreendedor.
(Resende apud Pereira, Vieira e Boraba, p. 2). Segundo Coelho (2002; p. 39) a demanda e os mecanismos de preço baseiam a atividade de troca de bens e serviços, cujo objetivo principal é a obtenção de lucro. Comparativamente ao governo, o mercado atua sobre o principio da não coerção legal, ou seja, os clientes têm liberdade para escolher o que e onde comprar. Existe ainda um terceiro setor presente nas relações entre empresas e pessoas, com a valoração social que ocupa uma posição intermediaria que lhes permita prestar serviços de interesse social sem as limitações do estado, nem sempre evitáveis, e as ambições do mercado, muitas vezes inaceitáveis. (Paes apud
Pereira, Vieira e Borba, p. 2). Falconer (1999, p. 36) entende o terceiro setor
como “(...) um setor privado não voltado à busca de lucro,