Controle interno
(Baseado em texto publicado na Internet no site UCAR Internal Auditing Home Page
Adaptação feita por: Antonio Carlos Correia. Revisão: Rudinei dos Santos)
Certa vez, lendo um texto de Lawrence Sawyer, onde seu neto lhe perguntava sobre sua profissão, porque não conseguia entender o que seu avô fazia, fiquei me questionando:se tivesse que explicar para um público leigo, hoje, o que eu faço, como seria? Se eu dissesse que minha função é avaliar a existência, cumprimento e qualidade dos controles internos, certamente daria um nó na cabeça do ouvinte. Com certeza, "existência", "cumprimento", "qualidade", "controle" e "internos" seriam palavras que, separadamente, ele entenderia, mas o que são "controles internos"?
Se descrevesse a definição de controle interno, constante das Normas Brasileiras para o Exercício da Auditoria Interna, diria: "Controles internos devem ser entendidos como qualquer ação tomada pela administração (assim compreendida tanta a Alta Administração como os níveis gerenciais apropriados) para aumentar a probabilidade de que os objetivos e metas estabelecidos sejam atingidos. Essas ações têm a finalidade de conferir precisão e confiabilidade aos dados contábeis, promover a eficiência operacional e encorajar a aderência às políticas administrativas prescritas".
Esta definição, como podemos notar, reconhece que um sistema de controle interno se estende além dos assuntos que se relacionam diretamente com as funções da contabilidade e dos departamentos financeiros. Mas isso é técnico demais, dito assim torna impossível para leigos compreender o trabalho desenvolvido por um auditor.
Costumo dizer que todas as pessoas têm seus controles internos próprios. Difícil de entender? Mas, vamos lá. Toda vez que você deixa seu carro num estacionamento ou na rua, você verifica se ele está com todas as portas trancadas? Se você faz isso, parabéns, você tem controle interno. Neste momento a chave do carro é o seu controle interno