controle de qualidade
O controle de qualidade dos medicamentos é de suma importância, para que se possa checar a legitimidade da matéria-prima, dosar e pesar a quantidade do medicamento, comprovar que as características físicas e químicas são adequadas, possibilitando a maior qualidade e eficácia da terapêutica. Para realizar tais testes para o controle de qualidade foram formuladas as farmacopéias, que possuem a padronização dos requisitos de qualidade dos medicamentos e os procedimentos adequados.
A análise de medicamentos é realizada rotineiramente pelos laboratórios da indústria farmacêutica por ser crucial para garantir a qualidade do produto e para maior segurança aos seus usuários.
A adulteração e falsificação de medicamentos têm crescido significativamente com o aumento do consumo e da rentabilidade na área. Esse problema atinge o mundo todo e uma das formas de combatê-lo é detectando os produtos que não atendam às especificações de qualidade, sejam medicamentos com rótulo falso ou produtos de qualidade inferior.
As adulterações em produtos farmacêuticos incluem a substituição do medicamento por placebos, que não contém nenhum princípio ativo, ou adulteração da quantidade do princípio ativo, reduzindo, e às vezes até anulando, o efeito do medicamento. Pelas diferentes conotações técnicas pode-se caracterizar os medicamentos da seguinte maneira:
• Medicamentos falsificados: é uma reprodução intencional de um medicamento original, não cumprindo as normas; difícil distinguir por sua aparência similar ao medicamento original.
• Medicamentos adulterados: é a alteração do conteúdo de um medicamento original, anulando sua qualidade e tornando-o impuro, resultando em um produto de características não genuínas.
• Medicamentos alterados: é a mudança na forma farmacêutica, apresentação e concentração de um medicamento.
COMPRIMIDOS
São formas farmacêuticas sólidas contendo princípios ativos, normalmente preparados com auxílio de adjuvantes