Controle da qualidade e qualidade do controle
A única escola pública existente no bairro/ o prédio é de construção recente; até 1980, quando se instalou provisoriamente num pequeno barracão de madeira, as crianças do Jardim só contavam com uma escola publica situada a cerca de três quilômetros. Inaugurada no meio do ano, começou com crianças transferidas de outras escolas. A instalação definitiva, num prédio de alvenaria, deu-se dois anos depois.
Porte médio e carente, embora não nos níveis mais baixos desta classificação/ funciona em três turnos diurnos e quatro horas (das 7:30 às 11:00; das 11:10 às 15:10; das 15:20 às 19:20) e um noturno de três horas e meia (das 19:30 às 23:00). 1983, ano do inicio desta pesquisa, a escola não estava com sua capacidade lotada./ 1983 para 1984/ corpo discente cresceu cerca de 40%/ O conceito de que gozam as duas escolas estaduais localizadas em bairros vizinhos e que absorvem parte da demanda do Jardim é, a seu ver, muito ruim, por estarem em péssimo estado de conservação e oferecem serviços de pior qualidade do que a escola municipal quanto a atendimento médico, merenda, capacidade e assiduidade do corpo docente. Prova maior da insatisfação com as escolas estaduais seriam as freqüentes depredações de são alvos, ao contrário do que ocorria na escola municipal.
1983, a política educacional em vigor no município coloca grande ênfase na redução dos índices de reprovação na primeira série./ O diretor. Segundo o Regimento Comum das Escolas Municipais de 1º Grau, “à direção da escola cabe planejar, organizar, coordenar e controlar todas as atividades desenvolvidas no âmbito da unidade escolar”
Maria da Glória (a diretora) é uma pessoa exigente, cumpridora dos deveres inerentes a seus papéis e tem no trabalho a principal atividade de sua vida.
Desde os primeiros contatos, a diretora e a assistente pedagógica (Maria José) aparecem nitidamente como dois personagens centrais na dinâmica dessa escola, não só pelo poder de que